Santo Aníbal e as Horas da Paixão
(Portuguese Text of article by Eliane Donaire, published in www.divinavontade.com, January 2020)
Pouco depois ter conhecido a serva de Deus Luísa Piccarreta, o então padre Aníbal Maria di Francia (1851-1927), fundador dos Padres Rogacionistas e das Filhas do Divino Zelo, tornou-se seu confessor extraordinário e revisor eclesiástico de seus escritos, chegando a publicar as quatro primeiras edições do livro “As 24 Horas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo”. Um dos acontecimentos que mais se recorda a respeito do empenho de Santo Aníbal em difundir esta obra, a qual acredita-se piedosamente ter sido ditada pelo próprio Jesus, é o daquela ocasião em que ele levou o livro das Horas da Paixão ao Santo Padre São Pio X e, enquanto lia em voz alta algumas páginas, o Papa o interrompeu dizendo: “Padre, assim não; este livro deve ler-se de joelhos, é Jesus Quem fala”.
A primeira publicação foi feita em 1915 e santo Aníbal planejava preparar ainda as edições em francês, português, espanhol, inglês e polaco.
No parágrafo seguinte, extraída de uma de suas cartas a Luísa Piccarreta, podemos ver o envolvimento do santo na missão que Deus mesmo lhe havia confiado: “Ontem ao escrever aos meus tipógrafos de Oria, que me diziam que para poderem andar mais depressa tinham necessidade de comprar na fábrica novos caracteres tipográficos, respondi-lhes que os comprassem. Oh, se eu me encontrasse com forças como na minha juventude, voaria até Oria, para ser eu próprio a fazer este trabalho divino! ”
Quando já estava com a saúde debilitada, Santo Aníbal escreveu a Luísa: “…Um irmão leigo, muito paciente, tem ficado todas as noites, velando junto da minha cama e reza-me as orações da Divina Vontade”.
Vê-se claramente que Santo Aníbal não somente dedicou-se em difundir as Horas da Paixão como também as meditou.
Ele sabia o bem que faria a toda humanidade as reflexões, a prática e as reparações contidas na meditação destas Horas, não só para aquela época.
Um século depois, as Horas da Paixão são meditadas em diversas partes do mundo, em vários idiomas e, claro, no Brasil, em português, como era o desejo de Aníbal, considerado o primeiro apóstolo da Divina Vontade.
Viva essa experiência!
St. Anibal and the Hours of the Passion (English translation)
(English translation of Portuguese Text of article by Eliane Donaire, published in www.divinavontade.com, January 2020)
Shortly after having met the servant of God Luísa Piccarreta, then Father Aníbal Maria di Francia (1851-1927), founder of the Rogationist Fathers and Daughters of the Divine Zeal, became her extraordinary confessor and ecclesiastical reviewer of her writings, publishing the first four editions of the book “The 24 Hours of the Passion of Our Lord Jesus Christ”. One of the events that is most remembered about St. Anibal’s efforts to spread this work, which is piously believed to have been dictated by Jesus Himself, is that occasion when he took the book of the Hours of Passion to the Holy Father Saint Pius X and, while reading a few pages aloud, the Pope interrupted him saying: “Father, not like that; this book must be read on its knees, it is Jesus who speaks ”.
The first publication was made in 1915 and St. Aníbal planned to prepare the editions in French, Portuguese, Spanish, English and Polish.
In the following paragraph, extracted from one of his letters to Luísa Piccarreta, we can see the saint’s involvement in the mission that God himself had entrusted to him: “Yesterday when writing to my typographers from Oria, who told me that in order to be able to work faster they needed of buying new typefaces at the factory, I told them to buy them. Oh, if I found myself with strengths as in my youth, I would fly to Oria, to do this divine work myself! ”
When he was in poor health, St. Aníbal wrote to Luísa: “… A lay brother, very patient, has stayed every night, watching over my bed and praying the prayers of the Divine Will”.
It is clear that St. Aníbal not only devoted himself to spreading the Hours of the Passion but also meditated on them.
He knew the good that the reflections, the practice and the reparations contained in the meditation of these Hours would do to all humanity, not only for that time.
A century later, the Hours of Passion are meditated in different parts of the world, in several languages and, of course, in Brazil, in Portuguese, as was the wish of Anibal, considered the first apostle of the Divine Will.
Live this experience!